domingo, 9 de setembro de 2012

Flechados

A história começa 7 anos e 2 meses atrás. Eu e a Carol fomos na festa de publicitários Jaime Câmera. Foi uma noite muito lúdica. Balões enfeitavam o salão, algodão doce e brigadeiros eram servidos, e tudo isso fez com que nos sentíssemos criança outra vez. Era como se estivéssemos com os olhos e o coração abertos para qualquer possibilidade que aparecesse.

E assim, leves e alegres, sem esperar por nada, um amigo veio me cumprimentar. Ele era de outra agência. Saíamos de vez em quando com o Bibi, amigo em comum, para curtir os shows de Leandro e Rangel. Conversamos um pouco e quando ele saiu a Carol foi logo falando: - Gostei muito do seu amigo. Quando for sair com ele, me convida? (lógico que o diálogo não foi bem este, mas a intenção era).

A Carol e eu éramos inseparáveis. Dividíamos o trabalho e a vida como irmãs. Até hoje ela insiste em dizer que fui o cupido da união dos dois. É óbvio que fico orgulhosa com isso. Mas a verdade é que ela escolheu o Léo. E o Léo aprendeu a amar a Carol. Eu só tive a sorte de ser amiga dos dois. Muita sorte.

Hoje, vendo de perto a celebração deste amor, baseado em companheirismo, admiração e poesia, encho meus olhos de lágrimas - por mais de meia hora - ouvindo a fábula do gelo que separado facilmente se derrete (principalmente no sol de Goiás), mas em um mesmo copo, viram um só e matam a sede. Porque não adianta querer ser feliz. Tem que decidir serem felizes, juntos.

Na troca de alianças, o Léo falou palavras amorosas que só fizeram a gente ter mais certeza na felicidade dos dois. Prometeu amá-la como no primeiro dia e dizer eu te amo todos os dias. Prometeu continuar viajando para os lugares que foram mais felizes e conhecendo novos lugares como um casal de namorados. Prometeu sempre andar de mãos dadas com ela, e nunca soltar sua mão. (E mais uma vez, chorei como uma criança. Nem tentei enxugar as lágrimas. Seria em vão).

Eles estavam lindos, iluminados. A festa estava incrível. Dava pra perceber que cada detalhe foi pensado com muito carinho e que aquele momento era a realização de um sonho sonhado juntos. Estávamos rodeados de amigos. A Lud, que eu pude matar as saudades. O Latino, um amigo do nego de 10 anos atrás. Os padrinhos ganharam um vinho, uma gravata e um suspensório para ficarem charmosos feito o Léo. As madrinhas ganharam uma bombonier com chocolates deliciosos em formato de coração. A mesa estava sempre servida com comidas do cerrado, bobó de camarão, frios, amendoas e cuscuz marroquino. Uma área estava reservada exclusivamente para os doces, com macarrones e tortas deliciosas.

A animação foi o ponto auge da festa. Chegamos às 10h da manhã e até às 7h da noite, quando fui embora, o DJ ainda estava a mil, agitando a galera que se esbaldou com a dupla de antes. No repertório, só os sucessos mais atuais.

Foi o casamento mais lindo da minha vida. E tenho certeza que todos os outros convidados compartilharam desta mesma sensação. Nada menos do que vocês merecem meus amigos. Nossos parabéns.










































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